
As investigações sobre o brutal assassinato de Yara Paulino da Silva, de 27 anos, parecem estar perto de um desfecho. A jovem foi linchada no conjunto habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco, após ser alvo de boatos de que teria matado a própria filha recém-nascida.
Como parte dos desdobramentos do caso, a Polícia Civil do Acre (PCAC) deflagrou na manhã desta terça-feira (29) uma operação na região para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento no crime.
Para prestar esclarecimentos à imprensa e à população, a Polícia Civil marcou uma coletiva para às 9h30 na Delegacia de Combate à Corrupção (DEIC). Na ocasião, a equipe da DEIC deve apresentar detalhes sobre os alvos da operação, o andamento das investigações e os próximos passos da apuração.
Yara Paulino da Silva foi morta a golpes de ripa e de machado na tarde desta segunda-feira, 24, após boatos de que teria matado a própria filha, de apenas 2 meses, e ter jogado em uma área de mata na quadra 5E, na rua Balão Barros no Conjunto Habitacional Cidade do Povo.
Segundo a Polícia Civil, a mulher foi morta pelo chamado “tribunal do crime”, após boato de que ela teria matado a própria filha, um bebê de três meses. Isto porque os restos mortais de um animal, encontrado em um terreno no conjunto habitacional dentro de um saco de ração, foram confundidos com o de um bebê. Após os restos terem sido encontrados, faccionados entraram na casa de Yara, a torturaram e a mataram em via pública.
Maiores detalhes do caso devem ser apresentado em instantes.
Com informações A Gazeta do Acre