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Primeiro geoglifo tombado no Acre visa impulsionar turismo e preservação histórica

A estrutura, localizada no Sítio Arqueológico Jacó Sá, que fica localizado na estrada de Boca do Acre (BR-317), a 50 quilômetros de Rio Branco, consiste em um círculo dentro de um quadrado, datado em até três mil anos.

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Redação Juruá Online

O Ministério da Cultura homologou o tombamento do primeiro geoglifo no Acre, reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A estrutura, localizada no Sítio Arqueológico Jacó Sá, que fica localizado na estrada de Boca do Acre (BR-317), a 50 quilômetros de Rio Branco, consiste em um círculo dentro de um quadrado, datado em até três mil anos.

Os geoglifos são estruturas geométricas escavadas na terra, como quadrados, retângulos ou círculos, encontrados em sítios arqueológicos ao redor do mundo. No Acre, eles representam uma rica herança cultural e histórica, atribuídos a civilizações antigas que ocuparam a região antes da formação da floresta amazônica.

Além de sua importância histórica e científica, o tombamento visa preservar essas estruturas e promover o turismo arqueológico na região. A proteção dos geoglifos evita danos causados pela exploração das terras locais e possibilita a conservação de sua característica original.

A homologação pelo governo federal ratificou o processo de tombamento iniciado em 2018, garantindo a preservação do geoglifo e seu potencial turístico. O próximo passo é buscar o reconhecimento pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), o que impulsionaria ainda mais o uso do local como ponto de interesse turístico.

O Sítio Arqueológico Jacó Sá abriga dois geoglifos identificados por pesquisadores nos anos 2000. A preservação dessas estruturas é fundamental para a compreensão da história e cultura da região, além de oferecer oportunidades de educação patrimonial e sensibilização da sociedade para a importância da conservação do patrimônio ambiental e cultural.

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