Encontramo-nos no mês onde se celebra o Dia das Crianças e, falar de criança é idem falar de um futuro que alcance o ápice de tudo o que é bom. No entanto, esse ápice também pode ser refletido em um ambiente que aceite, respeite e inclua sem esforço as pessoas com deficiência, desde sua infância até sua velhice. Só que, para isso, precisamos desde o presente, educar e incentivar as nossas crianças a serem mais anticapacitistas e menos preconceituosas.
Ah! E, pra quem não recorda, o anticapacitismo significa o preconceito contra as PCDs. Significado esse que, se for apresentado e explicado para os pequenos como tem que ser, com certeza, as mais diversas descriminações não seriam tão propagas.
Porém, como a maioria das crianças sem deficiência não têm a oportunidade de conhecer ou aprender sobre pessoas com deficiência, muitas vezes, quando nos veem acabam rindo ou dizendo algo inconveniente. Contudo, nós, adultos vamos entender e relevar. Mas, e se for uma criança com deficiência? Ela pode não entender muito bem e, ficar magoada, chorar e até perder a vontade de frequentar os lugares.
É por essas e outras consequências que, o auxílio dos pais, no sentido de, ao invés de censurarem, eles têm que responderem e explicarem as perguntas que surgem quando as crianças veem e apontam para as PCDs. Além disso, a escola também tem um papel fundamental no processo de inclusão, pois, é lá um dos primeiros lugares que os pequenos com e sem deficiência convivem juntos. E esse convívio, esse contato vai desmontando as curiosidades e tabus.
Posto isso, todos temos que trabalhar com mais afinco por um presente e, principalmente, um futuro que tenha mais crianças anticapacitistas.
Ritinha Andrade