A carne bovina teve um amento de 35% em apenas 12 meses. A população brasileira sentiu o peso no bolso e vem se adaptando aos alimentos mais baratos no caso o ovo que também traz grandes benefícios para o cérebro. O ovo, contêm nutrientes que contribuem para melhorar a saúde dos olhos, e um estudo recente afirmou que consumir ovos em jejum regularmente, melhora a glicemia em pessoas com diabetes .O ovo também se tornou essencial para quem pratica atividade física.
De acordo com pesquisas da Universidade de Connectcut (EUA), as pessoas que ingerem ovo na primeira refeição do dia, se saciam com menos calorias durante as 24 horas seguintes, comparado a quem come apenas carboidratos.
Coincidentemente, ou não, outro estudo que complementa a informação indica que pessoas com maior consumo de proteínas e menos carboidratos pela manhã, acham mais fácil manter o corpo em forma, segundo a Universidade de Illinois (EUA).
Segundo a associação brasileira dos consumidores de proteína animal, em 2019, cada consumidor consumia em média 230 ovos e esse ano a conta deve chegar a 260 unidades por pessoa.
A carne também está virando um alimento raro nas mesas dos cruzeirenses que passaram a consumir mais ovos, como é o caso da consumidora Somaria Souza, que tem contribuído para a alta do consumo, inclusive com produtos da região. “O ovo tem uma ótima qualidade e é mais acessível pra gente, além disso é regional e precisamos valorizar o produto regional”, ressaltou.
Com a pandemia, a crise econômica só aumentou e com isso o desemprego também influenciou na mudança de hábitos.
Por necessidade ou opção, a mudança no comportamento dos consumidores é sentida no comércio. Para o empresário Luiz Helosman, as encomendas na sua granja aumentaram. “ O ovo em termo de proteína é o alimento que substitui a carne. É o terceiro melhor alimento, só perde pro leite materno”, revelou Helosman.