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Casos de malária volta crescer em Cruzeiro do Sul; Mais de mil pessoas tiveram a doença só este no ano

Segundo o coordenador da vigilância entomológica, Leonísio Messias, no mesmo período deste ano já foram contabilizados 1272 registros de malária.

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Redação Juruá Online

Em Cruzeiro do Sul, o número de casos de malária teve um crescimento de mais de 1000 casos de janeiro a maio deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 176 casos da doença. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (6) pela Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo o coordenador da vigilância entomológica, Leonísio Messias, no mesmo período deste ano já foram contabilizados 1272 registros de malária.

De janeiro a maio de 2023: 176 casos
De janeiro a maio de 2024: 1272 casos
Um aumento de 8%

“A gente tá saindo de um período sazonal, um período que a gente sempre vem alertando né, por conta das muitas chuvas. E saindo desse período, a gente tá, como anos anteriores, com tendência de termos esse acréscimo. Sempre trabalhando para que isso não ocorra, mas ocorreu. Ainda que estivéssemos ainda nesse período com 8% de acréscimo”, disse o coordenador.

Trabalhos de combate à malária

A Secretaria Municipal de Saúde tem intensificado as ações de combate à malária nos bairros da cidade.

“A intensificação ela é realizada, já é um trabalho efetivo e diário dos agentes que estão nas áreas de alto risco, de médio risco e também nas de baixo risco de transmissão, realizando a visita domiciliar, orientando os moradores. E caso necessitem dos serviços, aqueles que têm os sintomas, a gente já faz a coleta e leva na unidade. Se der positivo, ele retorna com o tratamento e faz esse acompanhamento junto ao paciente, para que a gente consiga estar de perto fazendo com que as ações elas estejam aí ainda mais fortalecidas e reduzindo o número de casos”, explicou Leonísio Messias.

Orientações à população

Para prevenir a malária, a população deve:

  • Aceitar a borrifação nas residências;
  • Usar mosquiteiros impregnados;
  • Procurar uma unidade de saúde ao sentir sintomas da doença;
  • Tomar a medicação corretamente.

“Nós trabalhamos aí muita prevenção né para evitar os agravos e a população ela vem colaborando, mas nós precisamos ainda mais né de uma parcela ainda maior da colaboração, tendo em vista que ainda temos recusa a borrifação quando chega numa localidade. Ainda temos recusa. Então, precisamos dessa parceria, fazer com que a população esteja mais próximo ainda do nosso trabalho, aceitando as orientações, aceitando o serviço que a gente realiza, que com isso a gente vai ter mais sucesso e reduzir o número de casos”, finalizou Leonísio Messias.

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