Diante da elevação do nível dos rios acreanos, o governador Gladson Cameli, a vice-governadora Mailza Assis e o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, reuniram-se em Brasília (DF), nesta quinta-feira, 13, para discutir medidas emergenciais. O encontro teve como principal objetivo garantir o suporte do governo federal caso a situação se agrave nos próximos dias.
Com históricos de grandes enchentes ocorrendo em março, o Acre já enfrenta o transbordamento do Rio Acre na capital, cujo nível ultrapassou a marca dos 14 metros. O fenômeno já resultou no desalojamento de diversas famílias, e o governo do estado intensificou o monitoramento dos rios para agir preventivamente.

“Estamos aqui para expor a realidade do Acre e reforçar nosso pedido de ajuda ao governo federal. No ano passado, enfrentamos uma grande cheia e, caso o cenário se repita, queremos estar preparados para garantir assistência digna à população”, declarou o governador Gladson Cameli.
A vice-governadora Mailza Assis ressaltou que o Estado decretou situação de emergência no dia 10 de março, em resposta ao aumento do nível dos principais rios. Com validade de 180 dias, a medida permite maior agilidade na implementação de ações emergenciais.
“Nosso foco é garantir uma resposta rápida e eficaz, sobretudo no atendimento às pessoas mais vulneráveis. Dentre elas, destacamos a população indígena afetada pela cheia do Rio Acre, que tem recebido todo o suporte necessário”, afirmou Mailza, que também ocupa o cargo de secretária de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos.

O ministro Waldez Góes, que já acompanhou de perto outras cheias no Acre, reafirmou o compromisso do governo federal em prestar assistência ao estado. “Estamos atentos à situação e prontos para atuar no socorro às famílias atingidas, caso seja necessário”, garantiu.
A reunião contou ainda com a participação do secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, reforçando a articulação entre os entes federativos para minimizar os impactos das enchentes no estado.