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Varíola dos macacos: de 31 notificações, apenas um caso foi confirmado no Acre

28 casos foram descartados, um considerado com perda de seguimento e três suspeitos.

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Em um novo boletim, divulgado pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), dados apontam que subiu para 31 as notificações de monkeypox até esta terça-feira (15), de acordo com o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da Regional de Saúde do Acre (Cievs).

Destes, apenas um foi confirmado, 28 descartados, um considerado com perda de seguimento. Atualmente, apenas um segue em investigação. Em todo o país, são 9.655 casos confirmados da doença, 4.335 suspeitos e 12 mortes.

É considerado como perda de seguimento o caso que não tenha registro de vínculo epidemiológico; o paciente não realizou coleta de exame laboratorial ou fez coleta de exame laboratorial, mas a amostra foi inviável ou ainda teve resultado inconclusivo; o paciente não teve oportunidade de nova coleta de amostra laboratorial (30 dias após o início da apresentação de sinais e sintomas).

O primeiro caso confirmado da doença foi divulgado no dia 25 de julho. O paciente, de 27 anos, viajou para o exterior e em seu retorno apresentou febre, cansaço físico e pápulas espalhadas pelos braços e abdômen, sendo notificado no dia 11 do mesmo mês pela Unimed.

Sintomas e transmissão

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.

O que é um diferencial indicativo: o desenvolvimento de lesões – lesões na cavidade oral e na pele. Elas começam a se manifestar primeiro na face e vão se disseminando pro tronco, tórax, palma da mão, sola dos pés”, completa Trindade, que é consultora do grupo criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para acompanhar os casos de varíola dos macacos.

Via G1

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