O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse nesta sexta-feira (7) durante a inauguração da Ponte do Madeira que o que será esquecido de agora em diante é a balsa que fazia a travessia do rio.
“Esta ponte é um sonho que este governo realiza”, disse. “Vencemos um rio rebelde”, completou. O governo federal interioriza a infraestrutura.
O próximo sonho, afirmou, é a BR-319. O Norte, segundo Freitas, não será esquecido.
A travessia de uma margem a outra demorava em média duas horas nas balsas e custava de R$ 20 a R$ 190. Agora a travessia não custa nada e leva cerca de cinco minutos, segundo o Dnit.
Localizada no encontro dos rios Madeira e Abunã, no distrito de Vista Alegre do Abunã (RO), região pertencente ao município de Porto Velho, a ponte tem 1.517 metros de extensão e recebeu investimentos de mais de R$ 160 milhões.
“Desde o primeiro dia do governo Bolsonaro, trabalhamos para entregar a Ponte do Abunã. Foi uma obra impressionante de engenharia sobre o Rio Madeira. Como resultado, estamos entregando mais do que uma ponte, estamos realizando um projeto de integração nacional, interligando o Acre e a Região Norte ao sistema rodoviário do país”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
“A previsão é que mais de 2 mil veículos cruzem a ponte todos os dias. Desde a abertura da BR-364, entre Rio Branco e Porto Velho, na década de 1980, a travessia sobre o Rio Madeira é feita por balsas, sendo que o trajeto entre as margens do rio leva, em média, duas horas (entre a espera e a travessia). Com a conclusão da obra, será possível cruzar o Madeira em menos de cinco minutos”, informa o Dnit.
Outro benefício direto, segundo o órgão, é o valor da travessia. Sem este gasto, e com a diminuição considerável no tempo para o valor do frete de carga deve reduzir, aumentando a competividade dos produtos produzidos no Brasil.
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