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Sina imponente

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Abel Ferreira admitiu que a disputa por pênaltis não é o ponto forte do Palmeiras. Ao dizer “Não somos bons nisso” e que sua equipe “ainda não é suficientemente competente” em cobranças da marca da cal após perder a Supercopa do Brasil para o São Paulo, o treinador assumidamente apaixonado por números se depara com alguns pra lá de assustadores.

Afinal, o revés por 4 a 2 foi a sétima eliminação alviverde em oito decisões nesse quesito desde que o português assumiu o comando da equipe. Das últimas dez disputas, aliás, o Verdão perdeu oito.

Avançou, portanto, uma única vez nos pênaltis. Isso ocorreu nas quartas de final da Libertadores, em 2022, diante do Atlético-MG, no Allianz Parque.

Sim. O que o palmeirense mais temia aconteceu. Pela segunda vez na Supercopa foi derrotado em disputas de penalidades máximas. Em 2021, o algoz foi o Flamengo, que ergueu o troféu com 6 a 5 nos pênaltis após empate em 2 a 2.

Filme repetido

A derrota deste domingo, aliás, serviu para potencializar no torcedor alviverde outras eliminações recentes nesse tipo de disputa. A lembrar: Boca Juniors (4×2 – Libertadores-2023); São Paulo (4×3 – Copa do Brasil-2022); CRB (4×3 – Copa do Brasil-2021); Defensa y Justicia-ARG (4×3 – Recopa Sul-Americana-2021); Flamengo (6×5 – Supercopa do Brasil-2021); Al Ahly-EGI (3×2 – Mundial de Clubes-2021)

Para fechar a lista das últimas oito quedas por pênaltis do Verdão, o menos traumático (e quase nem mais lembrado) 5 a 4 diante do Internacional, pela Copa do Brasil-2019.

Não bastasse, o histórico de confrontos contra o arquirrival São Paulo aponta 17 derrotas alviverdes em 22 mata-matas. Em disputas de pênaltis, são seis eliminações do Verdão e apenas uma classificação.

Na Supercopa-2024, o Palmeiras escancarou o que o torcedor está cansado de saber. Embora muito bem comandado, o setor ofensivo – entra ano, sai ano -, continua sofrendo para definir jogadas de frente para o gol.

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