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Retorno de famílias em abrigos depende de segurança nas residências após cheia do Juruá

Atualmente, cerca de 126 famílias, totalizando aproximadamente 500 pessoas, estão abrigadas em seis escolas municipais e seis estaduais. Quatro famílias já retornaram para suas residências por conta própria, mas a recomendação é aguardar a vistoria dos órgãos competentes.

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Redação Juruá Online

Apesar do nível do Rio Juruá ter recuado abaixo da cota de transbordo, muitas famílias ainda permanecem abrigadas em escolas de Cruzeiro do Sul. Segundo informações da Defesa Civil do município, o retorno dessas famílias só será autorizado quando suas residências estiverem devidamente seguras.

José Lima, coordenador da Defesa Civil, enfatiza a importância dos protocolos de segurança para o retorno das famílias. Ele explica que as áreas afetadas pela chuva precisam estar completamente secas e seguras antes que qualquer família retorne. “Cada família que retornar, após ser levada pela Defesa Civil, passará por uma vistoria em sua residência”, destaca Lima.

“Imagina se levamos uma família para uma casa que não tem condições, e acontece um acidente e o responsável é o município”, disse. Apesar das orientações, algumas famílias têm retornaram para suas casas mesmo sem o aval da Defesa Civil.

Atualmente, cerca de 126 famílias, totalizando aproximadamente 500 pessoas, estão abrigadas em seis escolas municipais e seis estaduais. Quatro famílias já retornaram para suas residências por conta própria, mas a recomendação é aguardar a vistoria dos órgãos competentes.

A Secretaria Adjunta de Assistência Social, Rosa Lima, destaca que a vistoria realizada pela Defesa Civil, em conjunto com o Corpo de Bombeiros, é fundamental para garantir um retorno seguro, considerando aspectos como energia elétrica, água potável e riscos estruturais.

Os abrigos estão sendo gerenciados com atenção especial, com uma equipe composta por assistentes sociais e coordenadores, garantindo a oferta adequada de alimentação e assistência às famílias desabrigadas. A Energisa informou que 77% dos clientes desligados já tiveram o serviço religado, mas ainda há 117 clientes sem energia, especialmente nos bairros Centro e Da Lagoa.

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