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Famílias alojadas em abrigos devem retornar para suas residências quando rio Juruá sair da cota de transbordo

Defesa Civil ressalta necessidade de segurança antes do retorno às residências

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Redação Juruá Online

O Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, Acre, demonstra os sinais de vazante, mas apesar disso, muitas famílias ainda se encontram abrigadas nas escolas, sem poder retornar para suas residências. Segundo o coordenador da Defesa Civil, José Lima, o rio atingiu nesta terça-feira a marca de 13,39 metros, ultrapassando a cota de transbordo de 13 metros estabelecida como limite seguro.

José Lima afirma que o rio continuará a baixar nos próximos dias, porém ressalta que o retorno das famílias para suas casas não é imediato. A Defesa Civil segue um protocolo de segurança, que inclui verificar se cada residência está em condições adequadas para ser habitada novamente. “A retirada das famílias para os abrigos é uma medida emergencial, mas o retorno para as residências requer segurança no local”, explica o coordenador.

Dessa forma, mesmo com a vazante do rio, é necessário aguardar que o mesmo saia da cota de transbordo e que a Defesa Civil realize inspeções para garantir que não há riscos ou perigos nas casas. Entretanto, Lima destaca que, caso alguma família queira retornar por conta própria, é permitido, desde que assumam o risco envolvido.

Para as famílias que tiveram suas residências consideravelmente danificadas e se tornaram inabitáveis, a Defesa Civil providenciará um aluguel social temporário até que os reparos necessários sejam feitos. “As pessoas serão alocadas em abrigos até que haja segurança e reparação adequada de suas residências”, ressalta Lima.

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