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Coluna Ritinha Andrade – Quentinhos de esperança

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Ao longo do tempo, vamos criando jeitos diferentes de enxergar o mundo e o que há nele. Assim, consigo revelar que cada ano que vivemos é como se fosse uma ponte. Uma ponte pronta para ser vivida e ressignificada a cada passo que damos em direção à conclusão. A ponte 2020, no entanto, foi inteiramente atípica e trouxe consigo vários pontos frágeis que ruíram e, por alguns momentos levaram de nós boa parte do nosso fogo de esperança. Todavia, de muitos lados surgiram e se alongaram para 2021 atitudes de amor, solidariedade e empatia que fizeram essa chama recuperar a sua intensidade e nos deixar quentinhos de esperança novamente.

Eu sei, entretanto, que em todas as esferas ainda estamos atravessando tempos nebulosos e sei o quão está difícil dirigir tudo isso. Mas, é preciso nos sustentar em Deus para que não nos afastemos da lamparina que nos mantêm aquecidos de fé e esperança. Ressaltando esse teor, posso afirmar que na caminhada para conquistar a minha tão sonhada cadeira motorizada tive uma dessas me esquentando todos os dias.

A estrada em busca desse objetivo motorizado não foi amigável. Na verdade, já era uma luta de anos, sabe? Em conversas com algumas autoridades eu já havia exposto esse meu desejo e pessoas amigas, as quais possuem um grande carinho por mim também já tinham tentado conseguir essa cadeira. E, apesar dessas alternativas ficaram somente na promessa, eu nunca deixei de acreditar que iria dar certo – e deu!

Deu certo em meio a uma pandemia. Deu certo em um dos momentos mais desoladores do mundo justamente para nos mostrar o quanto Deus é bom. Para nos mostrar o quão grande é o poder que envolve nossa fé e esperança. E para me mostrar, através de uma campanha e da união de um monte de gente incrível o amor das pessoas por mim.

Portanto, a quem eu ainda não tive a oportunidade de agradecer, agradeço aqui. Na hora de Deus, vocês me deram um dos meus maiores sonhos e melhores confortos de vida, principalmente, para os meus joelhos (por me locomover no chão acabo os machucando muito). Desejo também a cada alma boa que me ajudou que não abandone a batalha por suas conquistas (conseguimos mais cedo ou mais tarde) e que nunca se distancie da lamparina que gera calor de fé e esperança dentro de você.

Ritinha Andrade

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