Atualmente, aproximadamente 100 pessoas vivem em situação de rua no município de Cruzeiro do Sul e essa situação vem preocupando o Estado. Em razão disso, governo, prefeitura e instituições religiosas e filantrópicas se reuniram na manhã desta sexta-feira, 27, a fim de discutir medidas para solucionar a circunstância.
É importante destacar que muitas dessas pessoas que vivem em situação de rua possuem vício em alguma droga ilícita ou bebidas alcoólicas. Esses cidadãos não podem ser levados contra a sua vontade para clínicas de reabilitação. Logo, há a necessidade de realizar todo um trabalho de convencimento junto a eles.
Delcimar Leite, secretária municipal de Assistência Social, explicou que será iniciado um projeto chamado Nova Vida, que acompanhará tanto o morador em situação de rua quanto a família. “Sabemos que o problema ocorre na família, já detectamos isso”, disse a secretária municipal.
Para a coordenadora da Secretaria de Estado de Assistência Social, da Mulher e dos Direitos Humanos (Seamd) em Cruzeiro do Sul, Carem Carvalho, um fórum como esse é de extrema importância para que uma força-tarefa seja firmada a fim de implementar um plano de ação emergencial para ajudar a população. “Precisamos unir forças para que essas pessoas saiam vitoriosas dessa situação lamentável em que se encontram. O Estado está presente através da Seamd para apoiar e auxiliar essas instituições”, destacou Carvalho.
O pastor Carlos Alberto dos Santos, líder da Assembleia de Deus em Cruzeiro do Sul (Adsul) foi um dos representantes religiosos a participar do encontro. Um dos trabalhos sociais da igreja que ele pastoreia é a Casa de Recuperação, que atende o público masculino dependes químicos. “Nós somos peritos em detectar problemas. Ali na Casa de Recuperação tem em torno de 30 homens. Não é fácil, porque nem sempre temos os recursos necessários para desenvolver um trabalho dessa natureza”, explicou o pastor.
A Fazenda da Esperança é uma outra instituição filantrópica que recebe ajuda do governo do Estado para cuidar de mulheres dependentes químicas. Atualmente, 10 pessoas passam pelo processo de recuperação no local. Vale destacar que, além das mulheres, os filhos também são acolhidos no local.
A expectativa é que sejam realizados novos encontros como este, para que o Projeto Nova Vida alcance cada vez mais pessoas.
Por ASCOM