Foto: Ilustrativa
Redação Juruá Online
A Polícia Civil está conduzindo uma investigação em torno de um empresário que teria ameaçado um ex-funcionário durante uma visita à sua residência para recuperar equipamentos pertencentes à empresa. O incidente, que envolveu a alegação de que o empresário estava armado, levou a vítima a prestar queixa na delegacia local.
Segundo informações fornecidas pela suposta vítima, o empresário compareceu à sua casa para recuperar itens, incluindo uma mochila e outros objetos, que pertenciam à empresa. Alega-se que o empresário estava portando uma arma de fogo durante a visita, o que levou o ex-funcionário a procurar as autoridades.
A polícia, ao tomar conhecimento da denúncia, se dirigiu à loja do empresário. O empresário não ofereceu resistência e cooperou com os policiais, entregando uma arma ilegal que estava guardada em um cofre.
O delegado Vinícius Almeida, responsável pelo caso, esclareceu que o ex-funcionário estava em sua segunda passagem pela empresa. Inicialmente, ele havia deixado o emprego, mas foi readmitido depois que o empresário soube que ele estava buscando tratamento para superar o vício em drogas. No entanto, informações posteriores indicaram que o rapaz estava envolvido em certos tipo de conduta questionáveis, o que motivou a decisão do empregador de recuperar o uniforme e outros pertences da empresa.
O caso foi entendido como exercício arbitrário das próprias razões, previsto no Código Penal, está assim tipificado: “Art. 345 – Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite: Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência.