Na manhã do dia 10 de dezembro do ano passado, o jovem Abimael de Amorim Brito, de 21 anos, conduzia uma motocicleta entre a Rua José Galdino e Avenida Getúlio Vargas, em Rio Branco, quando colidiu contra uma caminhonete e morreu no local.
No interior, em Manoel Urbano, um homem morreu e outro ficou em estado grave em acidente envolvendo uma motocicleta em um carro no dia 29 de outubro. Pedro Kenedy Leite de Melo, de 19 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu quando recebia os primeiros atendimentos na unidade de saúde do município. Luan Silva de Lima, 18 anos, que também estava na motocicleta, ficou em estado grave.
Esses são exemplos de casos trágicos do trânsito do Acre em 2022. Um balanço da Assessoria de Análise Criminal da Polícia Militar revelou que 52 pessoas morreram no trânsito em todo o estado em 2022. O número representa um aumento de 18% em relação a 2021, quando o estado teve 44 vítimas fatais no trânsito.
A capital Acreana registrou 23 mortes, cerca de 44% do total em todo o estado. Porém, em relação a 2021, Rio Branco teve 3 mortes a menos, com 26 vítimas fatais naquele ano, de acordo com o Batalhão de Policiamento (BP Trans) da PM-AC.
Acidentes na capital
Os números do BP Trans consideram os números de vítimas fatais do trânsito por mês em Rio Branco. Em 2022, o maior índice foi registrado em julho, com 4 mortes. Agosto, setembro e dezembro registraram 3 mortes no trânsito na capital acreana.
Já as vítimas que acabaram feridas em ocorrências de trânsito no ano passado mas sobreviveram, foram 924. O número representa um aumento de 11% em relação a 2021, que teve 832 vítimas não-fatais.
O mês com maior índice de ocorrências que não deixaram vítimas fatais foi setembro, com 97. Maio e outubro tiveram 93 e 92 casos, respectivamente.
Imprudência faz vítimas
Para o comandante do BP Trans, major Marleudo Nogueira, a imprudência ainda é um fator determinante nas ocorrências de maior gravidade. Ele ressalta que o desrespeito às leis de trânsito pode tornar os veículos ferramentas perigosas.
“A imprudência, o excesso de velocidade, principalmente dos motoqueiros. Muita gente também ainda não entendeu que não pode consumir bebida alcoólica e dirigir. Isso transforma os veículos em uma arma. O condutor pode ferir os outros ou a ele mesmo”, alerta o comandante.
Com informações g1.