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Menino que pegou avião escondido queria ‘conforto’ e ‘piscina’, diz polícia 

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O menino de 9 anos que conseguiu viajar sozinho de avião, partindo de Manaus até São Paulo, no último sábado (26), afirmou à polícia que queria morar com a tia em Campinas (96 km da capital paulista) para e ter uma vida mais confortável. Segundo o depoimento, ele queria ter acesso a piscina e restaurantes.

Os policiais investigam como o garoto conseguiu driblar a segurança, entrar na aeronave e não ser questionado ao longo do trajeto de 2,7 mil quilômetros entre a capital amazonense e Guarulhos, cidade onde fica o aeroporto na Grande São Paulo. O garoto não portava documentos ou mala, e tampouco tinha passagem para o embarque.

Sem dinheiro e sem documento 

Para chegar ao aeroporto da capital amazonense, a 16 quilômetros de onde mora, o garoto saiu de casa às 6 da manhã do último sábado (26) e pegou três ônibus, sem dinheiro, em direção ao aeroporto, de acordo com a Polícia Civil.

Quando chegou lá, o menino teria se aproximado de uma família para tentar embarcar junto, porém, sem sucesso.

Em seguida, se juntou a um grupo com várias crianças e passou pelo raio-x sem ser notado. O voo partiu às 15h50 de Manaus para Guarulhos.

De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, o desaparecimento do menino tinha sido registrado por parentes ainda na manhã de sábado. 

A Latam, empresa pela qual a criança viajou, informou que identificou o menor desacompanhado durante o voo e acionou a Polícia Federal e o Conselho Tutelar para lidar com a ocorrência após o pouso, registrado às 21h09. 

O UOL entrou em contato com a Latam para perguntar como o garoto conseguiu embarcar burlando o esquema de segurança. Em nota, a empresa afirmou que “após investigações internas junto ao sistema de segurança do aeroporto de Manaus, a empresa lamenta o ocorrido e informa que medidas de segurança já estão sendo reforçadas e tomadas para garantir que este tipo de situação não volte a ocorrer.”

O garoto contou que havia perdido o dinheiro dado pela avó para ir à casa da tia em Campinas, e dizia ter 14 anos.

Foi feito contato com a família em Manaus, a tia de Campinas e a polícia, que pediu a intermediação do Conselho Tutelar e o retorno da criança no voo seguinte, o que acabou acontecendo.

Por Uol

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