O Acre trabalha com vacinas contra a Covid-19 de dois laboratórios diferentes. Uma delas é a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan e que é administrada em duas doses, com intervalo de 28 dias. Outra é a Fiocruz/Astrazeneca, também aplicada em duas doses, mas com intervalo de 90 dias. De ambos os fabricantes, a recomendação é a mesma: o indivíduo que contraiu Covid-19 deve esperar 30 dias após diagnóstico para receber a primeira dose do imunizante.
Por se tratar de novos imunizantes, com uso emergencial em razão da pandemia que já fez mais de 2,5 milhões de vítimas fatais no mundo e contamina milhares de pessoas todos os dias, são vários os protocolos a serem seguidos. Entre eles, a vacinação de menores de 18 anos não é indicada, por isso indivíduos que foram inadvertidamente vacinados deverão ter seus esquemas encerrados, sem que sejam administradas doses adicionais.
Ainda, a vacinação deverá respeitar os intervalos recomendados pelos fabricantes. A segunda dose de vacina Covid-19 administrada com intervalo inferior a 14 dias não poderá ser considerada válida, desta forma recomenda-se o agendamento de nova dose, respeitando o intervalo recomendado.
Nos casos em que o indivíduo tenha recebido a primeira dose de vacina contra Covid-19 de um laboratório e, com menos de 14 dias, venha receber a segunda de outro, essa segunda dose também deverá ser desconsiderada, sendo necessário agendar outra dose conforme intervalo indicado da primeira vacina.
Atrasos em relação ao intervalo máximo recomendado para cada vacina devem ser evitados, uma vez que não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose. Porém, caso ocorra atraso, o esquema vacinal deverá ser completado com a administração da segunda dose o mais rápido possível.
Via: Agência de Notícias do Acre