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FESTIVAL DA FARINHA: mecanização torna produção mais dinâmica

A mecanização do processo de produção da farinha destaca o produto, fazendo com que seja apreciado em todo o mundo através da expansão com as cooperativas.

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Redação Juruá Online

A organização, através de cooperativas e parceiros, torna mais profissional a produção e comercialização da farinha de mandioca em Cruzeiro do Sul. Durante o Festival da Farinha foram montados dois espaços representando uma casa de farinha tradicional e outras mecanizadas, duas realidades na região de Cruzeiro do Sul.

José Oliveira, produtor rural, diz que foi o primeiro a adquirir o maquinário para ter uma casa de farinha automatizada e afirma que o investimento fez com que o trabalho na produção da farinha deixasse de ser escravo.

“O maior receio do cruzeirense, ou porque não dizer lá dos mercados fora, dizer que a farinha automatizada não deveria ser comercializada, e eu provei o contrário, que dá certo. Tanto que hoje estou expondo aqui e colocando para toda população de Cruzeiro do Sul e região”, explicou o produtor.

A farinha de Cruzeiro do Sul obteve a indicação geográfica em 2017, sendo a primeira do Brasil a receber este selo, que identifica sua origem de qualidade, um ganho para os produtores.

Maria José

“Acredito que esse selo de indicação geográfica no Vale do Juruá é uma grande porta que vai se abrir para o produtor rural”, destacou Maria José, produtora rural.

Considerada a melhor farinha de mandioca do mundo, a produção de Cruzeiro do Sul ganha mais sabor, através das cooperativas, sendo destacada e apreciada por pessoas de fora do Brasil.

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