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Família de militar do exército atingido por disparos de policial nega acusações: “Nunca se envolveu em confusão”

A família descreve Jardson como alguém de personalidade tranquila, atencioso com a família e trabalhador. "Colocamos a mão no fogo por ele", enfatizou a irmã.

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Redação Juruá Online

Na tarde da última quarta-feira, 21, Jardesson Souza, de 23 anos, foi alvejado por disparos de arma de fogo na região da cabeça por um policial penal no bairro Cruzeirinho Novo, em Cruzeiro do Sul. O caso levantou acusações de que o jovem estaria reagindo a uma prisão, porém, a família nega qualquer envolvimento de Jardesson em algum ato ilícito.

Segundo relatos de Naira Ferreira, irmã do jovem, Jardesson foi vítima de uma tentativa de homicídio. “A gente sabe que ele estava descendo uma ladeira e não vinha fazendo nada com ninguém, e esse homem pegou e atirou nele por trás, é tanto que pegou na parte da nuca”, declarou Naira. Atualmente, Jardesson encontra-se na UTI, com os médicos relatando uma melhora em seu estado de saúde. No entanto, a família exige respostas.

“A gente quer saber de verdade o que aconteceu. A gente vai ouvir a versão dele, como ele já disse que não fez nada. Mas como ele está um pouco desorientado pelo fato da bala ter atingido a cabeça dele, a gente vai ouvir a informação direitinho dele. Acreditamos nele, pois ele é um menino do bem que trabalha, e não é nenhum bandido”, explicou a irmã.

A família descreve Jardesson como alguém de personalidade tranquila, atencioso com a família e trabalhador. “Colocamos a mão no fogo por ele”, enfatizou a irmã. Diante disso, eles pedem uma investigação minuciosa do ocorrido e que os responsáveis sejam responsabilizados pelo que fizeram. A mãe de Jardesson, dona Judite, pede por justiça. “Quero justiça com esse cara que fez com ele, que ele pague o que fez com meu filho. Porque meu filho é um homem bom pra mim e eu não tenho o que dizer dele”, desabafou.

Até o momento, a família não confirmou se Jardesson tinha algum conhecimento prévio do policial que disparou os tiros. Nas redes sociais, populares descrevem Jardesson como um homem trabalhador que não merecia passar por tal violência.

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