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Enfermeira morta em perseguição policial é sepultada sob comoção, e irmão da vítima desabafa: “Prática de bandido, não de quem faz a segurança”

A alegação de que Gessica estaria armada também foi contestada veementemente pelo irmão, que destacou a falta de embasamento na acusação.

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Redação Juruá Online- Willamis Franca

Na tarde deste domingo (3), o sepultamento da enfermeira e autônoma Gessica Melo, de 32 anos, foi marcado por momentos de comoção e indignação. Gessica perdeu a vida após uma perseguição na BR 317, desencadeada por desobedecer uma ordem de parada da Polícia Militar. A presença dos filhos, Pedro Henrique, de 11 anos, e Antoni, de 6, trouxe uma comoção ainda maior.

Nilton Melo, irmão de Gessica, falou em nome da família, desabafando sobre a tragédia. “Ela era muito tranquila, uma menina batalhadora que deixou três filhos. Enfermeira formada, não exercia a profissão, trabalhava como autônoma com vendas variáveis de cosméticos e relógios, sempre lutando pelos seus ideais”, relatou.

O momento da trágica notícia chegou quando Nilton recebeu uma ligação da vizinha, informando sobre o acidente. Revoltado, ele afirmou que o ocorrido não foi um acidente, mas sim um assassinato cometido por pessoas que, segundo ele, não são dignas de vestir uma farda para proteger cidadãos. A alegação de que Gessica estaria armada também foi contestada veementemente pelo irmão, que destacou a falta de embasamento na acusação.

“Isso pra mim é prática de bandido, e não de quem faz a segurança do cidadão de bem. Vocês mataram uma moça que até mesmo ajudava a pagar o salário de vocês. Vocês é que são os verdadeiros bandidos”, concluiu Nilton Melo, expressando sua indignação diante da tragédia que ceifou a vida de sua irmã.

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