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Cruzeiro do Sul registra queda de 29% nos casos de dengue em 2024

A queda é ainda mais expressiva se comparada aos anos de 2019 e 2020, quando o município chegou a registrar quase 3 mil casos da doença.

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Redação Juruá Online

A cidade de Cruzeiro do Sul apresentou uma redução nos casos de dengue em 2024. Segundo Leonísio Messias, coordenador da vigilância entomológica do município, de janeiro a agosto deste ano, foram registrados 437 casos, representando uma queda de 29% em comparação ao mesmo período de 2023, que contabilizou 618 casos. A queda é ainda mais expressiva se comparada aos anos de 2019 e 2020, quando o município chegou a registrar quase 3 mil casos da doença.

O trabalho preventivo da vigilância entomológica é contínuo, com os agentes de saúde zoneados para percorrer os bairros diariamente. As ações incluem visitas domiciliares para orientar moradores sobre a manutenção de depósitos de água, principais focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue. Além da orientação, os agentes realizam a limpeza de caixas d’água e tanques, bem como a aplicação de larvicidas em locais onde não é possível eliminar os criadouros.

Apesar da queda nos números, Messias alerta que o trabalho não pode parar, principalmente com a aproximação do período chuvoso, a partir de outubro. “No verão, conseguimos eliminar muitos criadouros que estão secos, mas quando as chuvas começam, esses locais podem voltar a acumular água e se tornar focos do mosquito. Por isso, a população deve continuar atenta”, ressaltou.

A vigilância também orienta a população a procurar as unidades de saúde ao primeiro sinal de sintomas, como febre, calafrios, dores no corpo e manchas vermelhas na pele, para que a equipe possa agir rapidamente com a borrifação, controlando a disseminação do mosquito infectado.

Quanto ao risco de óbitos por dengue, Messias afirmou que o município não registrou mortes recentes, mas que a queda no número de casos também reduz o risco de óbitos. “Menos mosquitos voando, menos casos de dengue”, concluiu.

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