O pedido para realização do debate é do deputado Leo de Brito (PT-AC). Ele cita dados do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que mostram que o Acre tem a maior taxa de de feminicídios do País.
“Em 2019, o Acre registrou 31 homicídios dolosos contra mulheres e, destes, 11 foram feminicídios, ou seja, casos em que mulheres foram mortas em crimes de ódio motivados pela condição de gênero”, lamentou o deputado, lembrando que em 2018, o Monitor da Violência já havia revelado que o Acre tinha a maior taxa de feminicídios do país, com 3,2 casos por 100 mil mulheres.
Foram convidados para o debate:
- a procuradora-geral do Ministério Público do Estado do Acre, Katia Rejane;
- o ouvidor nacional do Ministério Público, Sérgio Ricardo de Souza;
- a juíza da Vara de Proteção à Mulher da Comarca de Rio Branco/AC, Shirley de Oliveira Hage Menezes;
- a diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno, entre outros.
O debate ocorre no plenário 9, às 10 horas, com transmissão interativa pelo e-democracia.
Fonte: Agência Câmara de Notícias