A Justiça dos Estados Unidos condenou, nesta quarta-feira (17) Jacob Chansley, o homem que invadiu o Congresso dos EUA com um chapéu com chifres e sem camisa, a 3 anos e 5 meses de prisão.
Promotores americanos haviam pedido à Justiça americana Chansley, um dos extremistas que invadiram o Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro, cumprisse 51 meses de prisão – o equivalente a 4 anos e 3 meses.
Chansley ficou conhecido como “xamã do Qanon” (Qannon é um movimento conspiracionista).
Foto de 6 de janeiro de 2021, dia da invasão ao Capitólio dos EUA, mostra policiais conversando com apoiadores do então presidente americano, Donald Trump, incluindo Jacob Chansley (à direita), do lado de fora do plenário do Senado — Foto: Manuel Balce Ceneta/AP
Ele assumiu a culpa pelo ato e fez um acordo judicial em setembro. Segundo o Ministério Público, o extremista teria ainda que enfrentar mais três anos de liberdade condicional e o pagamento de uma multa de US$ 2 mil (cerca de R$ 10,9 mil).https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Em setembro, Chansley se declarou culpado de tentar obstruir um procedimento oficial ao invadir, junto a milhares de outras pessoas, o prédio do Congresso dos EUA em uma tentativa de evitar que o Legislativo certificasse a vitória do presidente Joe Biden nas eleições de 2020.
O juiz do caso, Royce Lamberth, afirmou que acredita que Chansley tentou convencer a Justiça que ele está “no caminho certo”.
Os advogados do condenado pediu para o juiz descontar o tempo que ele já esteve preso. Ele apareceu na corte com um macacão verde, e ele tinha feito a barba.
Na prisão, ele foi diagnosticado com esquizofrenia transitória, transtorno bipolar, depressão e ansiedade.
Quando se declarou culpado, Chansley disse que estava decepcionado com o ex-presidente Donald Trump, que não concedeu indulto a ele.
Quatro pessoas morreram na invasão do prédio do Congresso no dia 6 de janeiro. Um policial que foi atacado morreu no dia seguinte. Cerca de 140 policiais ficaram feridos.
Via-G1