O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que haveria um “cessar-fogo amanhã” se o Hamas libertasse os reféns mantidos em Gaza.
“Como eu disse, cabe ao Hamas – se eles quisessem fazer isso, poderíamos acabar com isso amanhã. E o cessar-fogo começaria amanhã”, disse Biden em um evento de arrecadação de fundos em Seattle no sábado (11), de acordo com repórteres presentes no local.
Familiares dos cinco americanos que se acredita estarem detidos em Gaza se encontraram com o conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan, e o coordenador do Oriente Médio, Brett McGurk, na sexta-feira (10).
De acordo com um resumo da reunião feito por representantes das famílias, eles “expressaram sua imensa frustração com mais uma pausa, especialmente depois que vídeos recentes de reféns mostraram seus entes queridos incapacitados, magros, pálidos e sob aparente coação” para os funcionários da administração Biden.
Andamento das negociações para um cessar-fogo
Equipes de negociação israelenses e do Hamas deixaram o Cairo sem um acordo no início desta semana.
Militantes do Hamas afirmaram que a rejeição de Israel a um plano de cessar-fogo apresentado por mediadores nas negociações no Cairo levou as conversas sobre a libertação dos reféns de volta “à estaca zero”.
O Hamas acusou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de impedir as negociações de cessar-fogo para usá-las como pretexto para atacar a cidade de Rafah, no sul de Gaza.
Israel repetidamente se recusou a concordar com um cessar-fogo permanente em Gaza até que o Hamas tenha sido derrotado, mesmo que todos os reféns sejam libertados. Na terça-feira, Netanyahu disse que “a proposta do Hamas estava muito distante das demandas centrais de Israel”.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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