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Atleta acreano que sofreu AVC e anda de muletas já recebeu quase 400 medalhas em corridas

No Acre, um desses atletas é Ediberto, que em 2013 sofreu um AVC no ambiente de trabalho e, por este motivo, passou quatro meses na Unidade de Tratamento Intensiva (UTI).

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Em uma matéria especial no dia do atleta, celebrado neste dia (21), a reportagem relata a história de Ediberto Batista dos Santos, que após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), fez da corrida de rua o motivo da sua superação.

dia do atleta foi criado em 1961, pelo presidente da época, Jânio Quadros, para homenagear os atletas brasileiros. A data 21 de dezembro é o dia para os esportistas chamarem de seu, seja entre aqueles que ganham competições e medalhas até os que apenas se dedicam ao esporte como forma de saúde e bem-estar.

No Acre, um desses atletas é Ediberto, que em 2013 sofreu um AVC no ambiente de trabalho e, por este motivo, passou quatro meses na Unidade de Tratamento Intensiva (UTI). Na época, foi desenganado pelos médicos, pois não andava e nem falava. Saiu da UTI e passou dois anos em uma cadeira de rodas.

“Entrei em depressão forte e, a partir disso, comecei a participar das sessões de fisioterapia para me recuperar, eu falava para mim mesmo, não vou viver numa cadeira de rodas, eu vou superar”, declara.

Foto: Diego Gurgel

Um amigo do atleta passava cedo da manhã em sua casa para incentivá-lo a fazer caminhadas. Ele relata que, no começo, foi difícil porque caminhava de muletas mas, com muita dedicação e esforço, após um ano, já estava correndo com as muletas. O colega foi muito importante na sua vida pois passou a motivação que ele não tinha no momento.

Maratonas e premiações

A convite de um amigo, Edilberto aceitou correr a maratona da Polícia Civil, em que metade era de asfalto e a outra de barro. “Quando o locutor anunciou que um atleta deficiente iria correr 21 km, todos ficaram me olhando. Fui com força, foco e fé e concluí os 21 km em três horas. Lembro que a minha chegada foi muito emocionante”, relata.

Foto: Reprodução

“Depois da primeira maratona, nunca mais parei, até hoje corro, vou para Cusco no Peru, Santa Cruz de La Sierra, corro nas montanhas, participei de sete meia maratona de 21 km. Ao todo, já conquistei 398 medalhas e 22 troféus como destaque”, comenta.

Foto: Reprodução

Aos leitores, o atleta deixa esta mensagem: “Para aqueles que estão no sofá e acham que a vida acabou, olhe para mim, veja a minha história, porque mesmo com limitações eu não deixo os obstáculos me vencerem, basta ter fé em Deus. Se tudo isto fosse fácil, não seria para mim. A minha força é maior do que meu cansaço”, finaliza Ediberto.

Com informações Contilnet.

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