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Apagão em Cuba fecha escolas e negócios não essenciais em meio à crise elétrica | CNN Brasil

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O governo de Cuba fechou escolas e negócios não essenciais e ordenou que a maioria dos funcionários públicos ficassem em casa nesta sexta-feira (18), em uma tentativa de economizar energia. Milhões de pessoas em toda a ilha estão enfrentando apagões que já ultrapassam 12 horas diárias.

Cuba tem sofrido com cortes de energia longos. Regiões ficaram sem luz durante horas e muitos locais fora da capital Havana estão com menos de seis horas de eletricidade por dia.

Autoridades da União Elétrica Nacional de Cuba (UNE) disseram na manhã desta sexta que todos os serviços governamentais não essenciais seriam suspensos. Escolas e universidades ficarão fechadas até domingo (20).

Atividades de lazer e culturais, incluindo casas noturnas, também foram fechadas. O governo disse que apenas funcionários das indústrias estatais de alimentação e saúde devem continuar trabalhando.

O primeiro-ministro Manuel Marrero fez declarações em rede nacional na noite de quinta-feira (17), atribuindo os apagões a tempestades, deterioração de infraestrutura, escassez de combustível e, em contrapartida, aumento da demanda.

O fornecimento de combustível, em uma ilha que já produz pouco, está baixo, o que influencia também na questão de eletricidade. O maior fornecedor de petróleo de Cuba, a Venezuela, reduziu os envios para a ilha para uma média de 32,6 mil barris por dia nos primeiros nove meses do ano, cerca de metade dos 60 mil enviados no mesmo período de 2023, segundo monitoramento de dados e documentos internos da estatal venezuelana PDVSA.

De acordo com as autoridades, a passagem do furacão Milton na semana passada no país prejudicou a capacidade da ilha de fornecer combustível para as suas centrais elétricas.

O governo de Cuba também culpa o embargo da era da Guerra Fria dos Estados Unidos, bem como as sanções impostas pelo ex-presidente Donald Trump e as dificuldades na aquisição de combustível e peças fundamentais para operar as centrais de petróleo.

Autoridades de eletricidade afirmaram que esperam que a situação melhore nos próximos dias.

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