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Análise: Países dos Brics desejam reforma das instituições globais | CNN Brasil

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A Cúpula dos Brics, realizada em Kazan, na Rússia, teve seu primeiro dia marcado por discussões sobre a reforma das instituições globais.

Segundo o analista sênior de Internacional da CNN, Américo Martins, este é um ponto de convergência entre os países membros do bloco econômico.

Martins explica que há um consenso entre os Brics sobre a necessidade de reformar organizações como as Nações Unidas, argumentando que estas “já não estão mais dando conta de resolver grandes problemas do mundo”.

Entre os desafios citados estão a guerra na Ucrânia, os conflitos no Oriente Médio e o combate à fome.

Divergências internas e preocupações

Apesar do objetivo comum, o analista ressalta que existem divergências significativas dentro do grupo.

“Nós temos uma divisão entre países mais democráticos, como é o caso do Brasil, da Índia, da África do Sul, por exemplo, que pedem reformas das instituições, e outros países como Rússia e China, que são os maiores do grupo, pedindo alternativas ao que existe hoje”, afirma Martins.

Esta divisão reflete-se na preocupação de que os Brics possam se tornar um bloco “antiocidente”.

Martins aponta que vários países autocráticos e regimes considerados ditatoriais têm demonstrado interesse em se juntar ao grupo, buscando “maior reconhecimento internacional” e uma forma de “romper o seu isolamento”.

Entre os países mencionados estão Nicarágua, Cuba, Venezuela, Belarus e Irã. O analista ressalta que a entrada desses países poderia acentuar as tensões já existentes entre as visões mais autoritárias e democráticas dentro do bloco.

O papel do Brasil

Diante desse cenário, Martins destaca a posição do Brasil como defensor de uma “visão mais democrática” dentro dos Brics.

O país, junto com Índia e África do Sul, representa uma corrente que busca reformas nas instituições globais, mas mantendo-se alinhado aos princípios democráticos.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.

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