Na tentativa de reconhecerem e se retratarem, nações europeias estão revisitando eventos históricos da exploração de povos que sofreram, foram escravizados ou vítimas de exterminío. Uma delas é a Alemanha, que se desculpou recentemente pelo seu papel cometido no genocídio cometido há mais de 100 anos na Namíbia.
O governo alemão ofereceu mais de 1 bilhão de euros como indenização ao país africano, na forma de financiamento de projetos em desenvolvimento. Apesar do gesto, o presidente da Associação de Vítimas do Genocídio da Namíbia diz que a oferta é insuficiente.
A França foi pelo mesmo caminho em relação à ex-colônia Ruanda. Em uma visita à nação africana, o presidente francês Emmanuel Macron reconheceu o papel da nação europeia na matança ocorrida na década de 1990.
Já no Reino Unido, o Banco da Inglaterra se desculpou por antigos membros que lucraram com a escravidão. A instituição criou uma política para acabar com as diferenças salariais ligadas à etnia e ao gênero dos funcionários.