O presidente deposto da Síria, Bashar al-Assad, fez sua primeira manifestação pública após a tomada de poder por forças rebeldes no dia 8 de dezembro.
Segundo a avaliação feita pela analista de Internacional Fernanda Magnotta durante o CNN 360° desta segunda-feira (16), o pronunciamento de Assad pretende preservar sua dignidade como figura política e questionar a legitimidade do grupo que assumiu a liderança no país.
De acordo com Magnotta, o manifesto de Assad aborda três pontos principais:
- Afastamento de boatos: Primeiramente, Assad busca dissipar rumores sobre seu paradeiro e condição física, incluindo especulações sobre sua morte. Este movimento visa resguardar sua imagem pessoal e política.
- Tentativa de salvar as aparências: O segundo ponto destacado por Magnotta é a narrativa construída por Assad para manter sua dignidade. No manifesto, ele afirma não ter abandonado o país e ter resistido até o último momento, tentando preservar a imagem de um líder resiliente.
- Questionamento sobre o apoio russo: Por fim, Assad aborda as especulações sobre o apoio da Rússia. Embora o governo de Putin tenha oferecido meios de fuga e apoio à família de Assad, há discussões sobre a possibilidade de Moscou ter priorizado outros conflitos, como a guerra na Ucrânia, criando um vácuo de poder na Síria.
Magnotta ressalta que Assad tenta, com este primeiro manifesto, construir uma narrativa que o apresente como um líder que ainda goza de prestígio e apoio internacional.
Além disso, ao descrever os opositores como “terroristas”, ele já se posiciona para tentar minar a credibilidade dos novos representantes da Síria nos próximos meses.
Enquanto isso, as forças que tomaram o poder na Síria buscam aceitação da comunidade internacional. O destino do país no curto prazo ainda é incerto, mas a situação continuará sendo monitorada de perto pelos analistas internacionais.
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