Redação Juruá Online
Um levantamento divulgado pelo InfoAmazonia, com dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), revela que cerca de 75% das terras indígenas do Acre estão enfrentando seca severa. No estado, existem 36 terras indígenas habitadas por 18 povos, e 31 dessas Terras Indígenas (TIs) registraram algum nível de seca.
Comparado a julho de 2023, quando 13 terras estavam sob efeito da seca, houve um aumento de 107% na severidade do problema. O estudo indica que três terras indígenas, Kaxinawá Nova Olinda, Kaxinawá do Rio Humaitá e Kulina do Rio Envira, estão enfrentando seca extrema, o nível mais grave possível. Além disso, uma terra, Mamoadate, apresenta seca moderada, o nível mais baixo de severidade.
As terras indígenas estão distribuídas em 12 dos 22 municípios do Acre, abrigando 246 aldeias em todo o estado.
Veja as terras indígenas com seca severa:
- Nukini;
- Poyanawa;
- Campinas/Katukina;
- Jaminawa do Igarapé Preto;
- Arara do Igarapé Preto;
- Rio Gregório;
- Katukina/Kaxinawá;
- Igarapé do Caucho;
- Kaxinawá da Praia do Carapanã;
- Kampa do Igarapé Primavera;
- Jaminawa Arara do Rio Bagé;
- Arara do Igarapé Humaitá;
- Arara do Rio Amônia;
- Kampa do Rio Amônia;
- Kaxinawá Ashaninka do Rio Breu;
- Kaxinawá do Rio Jordão;
- Kaxinawá Serginal Independência;
- Alto Tarauacá;
- Kampa e isolados do Rio Envira;
- Riozinho do Alto Envira;
- Jaminaua/Envira;
- Kulina Igarapé do Pau;
- Alto Rio Purus;
- Cabeceira do Rio Acre;
- Kaxinawa do Baixo Rio Jordão.
Com informações do Contilnet