Redação Juruá Online
Na manhã desta quinta-feira, 21 de novembro, o Complexo Penitenciário de Cruzeiro do Sul, no Acre, foi palco da sexta fase da Operação Mute, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). A operação, que ocorre em todo o país, tem como objetivo impedir a comunicação de organizações criminosas dentro dos presídios com o ambiente externo, focando especialmente na apreensão de celulares e na verificação estrutural das unidades.

O presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Marcos Frank Costa, destacou a importância do trabalho integrado entre as forças de segurança. “Já estamos na 6ª fase da operação, e os resultados têm sido positivos não apenas no Acre, mas em todo o Brasil”, afirmou ele. A operação contou com a participação de policiais penais federais e estaduais, que realizaram revistas minuciosas em celas e pavilhões.
Élves Barros, diretor do Presídio Manoel Neri da Silva, ressaltou a relevância dessas ações para a manutenção da ordem dentro do sistema prisional. “Esse trabalho é fundamental para garantir a segurança de todos no presídio e impedir a ação das organizações criminosas”, declarou Barros.
Ciro Maisonet, policial penal federal, informou que até o momento foram apreendidas armas artesanais e bilhetes de comunicação, mas não foram encontrados celulares. Ele explicou que a operação se dá de forma conjunta nas 27 unidades federativas, visando uma ação mais efetiva contra crimes que ocorrem tanto dentro quanto fora das prisões.

A operação em Cruzeiro do Sul também inclui uma avaliação estrutural da penitenciária, com planos para melhorias em sua infraestrutura, embora enfrente desafios orçamentários. A continuidade de ações como essa é considerada essencial para enfrentar a criminalidade e garantir a segurança pública na região.





