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Secretaria de Educação do Acre suspende aulas em municípios devido à péssima qualidade do ar causada pela fumaça

Os dados da qualidade do ar são atualizados diariamente e podem ser acompanhados no site da Agência de Notícias do Acre. A situação poderá sofrer alterações conforme as condições climáticas e de queimadas.

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Redação Juruá Online

O Secretário de Educação do Acre, Aberson Carvalho, utilizou suas redes sociais para informar a população sobre a suspensão das aulas na rede estadual de ensino em algumas cidades do estado. A decisão foi tomada em razão da crise ambiental causada pela fumaça, especialmente proveniente da Bolívia e sul da Amazônia, que tem comprometido severamente a qualidade do ar na região.

Segundo Carvalho, a qualidade do ar está sendo monitorada diariamente pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e pela Secretaria de Saúde. Com base nos dados mais recentes divulgados neste domingo, o governo do Acre anunciou a continuidade da suspensão das aulas em Rio Branco, Porto Acre, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Manoel Urbano, Brasileia e Epitaciolândia, onde a situação do ar foi classificada como “péssima”.

Os boletins da qualidade do ar, emitidos pelo Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), indicam que esses municípios apresentam índices de concentração de partículas muito acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 15 μg/m³ de PM2.5 por dia. No boletim mais recente, os dados foram os seguintes:

  • Rio Branco: 234,73 μg/m³ – Qualidade do ar: Péssima
  • Sena Madureira: 175,74 μg/m³ – Qualidade do ar: Péssima
  • Manoel Urbano: 168,53 μg/m³ – Qualidade do ar: Péssima
  • Porto Acre: 203,32 μg/m³ – Qualidade do ar: Péssima
  • Santa Rosa do Purus: 138,30 μg/m³ – Qualidade do ar: Péssima
  • Brasiléia: 178,08 μg/m³ – Qualidade do ar: Péssima
  • Epitaciolândia: 132,75 μg/m³ – Qualidade do ar: Péssima

Outros municípios como Cruzeiro do Sul (85,40 μg/m³) e Xapuri (132,75 μg/m³) estão em situação “muito ruim”, enquanto cidades como Tarauacá (62,94 μg/m³), Jordão (66,75 μg/m³) e Feijó (61,93 μg/m³) apresentam qualidade do ar classificada como “ruim”. Plácido de Castro, por outro lado, registrou uma média de 11,57 μg/m³, dentro da faixa considerada “boa” .

Os dados da qualidade do ar são atualizados diariamente e podem ser acompanhados no site da Agência de Notícias do Acre. A situação poderá sofrer alterações conforme as condições climáticas e de queimadas.

Assista ao pronunciamento

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