A colheita do arroz está em andamento nas principais regiões produtoras do país e a perspectiva é de obtenção de um volume final inferior àquele apresentado na safra 2019/20, mesmo com aumento na área plantada nessa temporada em 2,4%, com 1.705 milhão de hectares.
No Acre, a produção de arroz é muito pequena e a previsão é que a safra 2021 seja 26% menor que a anterior. Basicamente, o Estado se dedica ao arroz de sequeiro.
Ao analisar os dados, o secretário de Produção e Agronegócio, Edivan Maciel, observa que a queda na produtividade foi a maior causa de diminuição da produção. “No Acre, especificamente, diria que há um paradoxo dos pequenos números. Como a produção é baixa, se dois ou três rizicultores deixarem de plantar, a queda percentual é alta. O dado fica meio distorcido”, avalia o secretário.
Se der uma praga em uma propriedade e destruir aquela plantação, a queda é percentualmente alta. “O fato é que a produção de arroz é pouco significativa no Estado. Está restrita aos agricultores familiares como cultura de subsistência”, completa o gestor.
O Ceará, que investe cada vez mais em grãos como arroz e trigo, registra alta na produção do grão em expressivos 115%, saindo de 8 mil toneladas para 17 mil toneladas na safra 2020/21. O Estado planta arroz irrigado e sequeiro, sendo que em área de irrigado a alta de 200% ( de 0,8 mil hectares para 2,4 mil ha) e na produção avanço em 193%, partindo de 4,8 mil toneladas para mais de 14 mil toneladas.
Os dados foram compilados pelo Agrolink com base em pesquisa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Ac 24 Horas