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Recenseadores saem às ruas para coletar informações das comunidades brasileiras

Líderes comunitários estão ajudando nesse trabalho para convencer a população sobre a importância de responder o questionário do Censo. 

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Recenseadores de todo o Brasil começaram um mutirão para ouvir moradores de comunidades, neste sábado (25). Líderes comunitários estão ajudando nesse trabalho para convencer a população sobre a importância de responder o questionário do Censo. 

Quase mil recenseadores foram convocados. De acordo com o IBGE, em todo país, 15% das pessoas que vivem em favelas ainda não responderam às perguntas. No Rio de Janeiro, o mutirão está sendo feito no Complexo da Penha. 

“É uma forma das pessoas entenderem que a gente não quer saber o que tem dentro da casa delas e sim a gente ter um panorama de como que está o nosso país para fazer o planejamento público e assim de alguma forma melhorar, né?”, explica Talita da Silva Santos, recenseadora.

Para diminuir a recusa, o IBGE fez uma parceria com a Central Única das Favelas, a Cufa, e o Data Favela, que indicaram líderes comunitários em todo país para entrar nas favelas junto com os recenseadores. 

“E vamos também esclarecer os moradores da favela que os dados são supersigilosos. Muitas vezes tem moradores de favela que acreditam que se fornecerem os seus dados vão perder algum benefício social e isso não é verdade”, diz Renato Meirelles, fundador do Data Favela.

Em Heliópolis, uma das maiores comunidades de São Paulo, 150 recenseadores vão bater nas casas para conversar com os moradores que ainda não responderam ao Censo, sempre com a ajuda do líder comunitário.

A ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, esteve em Heliópolis na manhã deste sábado (25) e disse que o questionário será importante para o governo federal direcionar os recursos que as favelas precisam. 

“Aqui precisa de escola ou de creche? Precisa de creche ou de posto de saúde? Ou precisa de tudo? Esse dado que o IBGE colhe de quem somos, quantos somos, como vivemos, faz com que nós possamos colocar o pouco dinheiro público que temos no lugar certo”, explica a ministra.

Com informações G1

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