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Projeto que leva nome de menino acreano morto pela mãe e madrasta no DF, vai atender crianças vítimas de violência no AC

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Por Contilnet

A morte do menino acreano Rhuan Maycon, de 9 anos, que foi morto de forma brutal pela própria mãe e a companheira dela em 2019, no Distrito Federal, foi um dos assassinatos de crianças que mais repercutiram na mídia nos últimos anos e marcou a memória, principalmente dos acreanos.

A forma cruel não apenas da morte, mas da criação de Rhuan chocou todo o país. Torturas, mutilações e agressões constantes aos longo dos anos são o resumo da curta vida do menino. No Acre, logo depois de seu assassinato, um projeto foi idealizado: o “Projeto Rhuam”, fazendo referência ao nome do garoto, a siga significa ainda “Rede Humanizada de Apoio a Meninas e Meninos”.

A ação foi uma iniciativa do Núcleo da Cidadania da Defensoria Pública do Acre. Em entrevista recente, o coordenador do núcleo, defensor Celso Araújo, explicou que a instituição utilizou a própria experiência com o caso Rhuan, onde atuou fortemente: “Em outras circunstâncias, a transferência do corpo demoraria muito mais, mas dada a gravidade da situação, em 48 horas o corpo dele estava aqui para que o pai e a família pudesse dar a ele uma despedida digna”, disse.

Ao falar do projeto, o defensor se emociona: “É um dos projetos mais emocionantes que temos, lidar com criança é sempre emocionante. É satisfatório quando ao fim, sabemos que fizemos a diferença na vida de uma criança”, declara o defensor.

O projeto conta com a criação de um grupo de trabalho constituído por Pedagogos, Psicopedagogos, Neuropediatra, Psiquiatra Infantil, Terapeuta Ocupacional, Professores, Defensores Públicos, Promotores, Psicólogos, Fonoaudiólogos, Assistentes Sociais, formando assim uma equipe multiprofissional para execução do fluxo que demandará da metodologia do projeto e tem a participação de diversos órgãos, como a Prefeitura de Rio Branco.

Um dos princípios do projeto é proporcionar a capacitação de profissionais, sobre a violência contra crianças, a acolher e dar atendimento a crianças vítimas de violência da faixa da primeira infância.

Um núcleo de apoio vai funcionar na escola Willy Viana, em Rio Branco e vai possibilitar maior celeridade de encaminhamento, informação e acompanhamento dos órgãos competentes.

O Projeto Rhuamm será lançado em breve.

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