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Professores temporários da rede municipal em Cruzeiro do Sul cobram pagamento de férias e benefícios

Em resposta, o secretário municipal de educação, Edivaldo Gomes, destacou que o pagamento é realizado conforme a conclusão de um ciclo de um ano.

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Redação Juruá Online

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac) de Cruzeiro do Sul relata que o pagamento das férias e da progressão por tempo de serviço dos professores temporários ainda não foi regularizado. Segundo o presidente do Sinteac, Pedro Lima, muitos profissionais que já deveriam ter recebido o pagamento das férias e a mudança de referência ainda não foram contemplados.

“Na sexta-feira passada, a prefeitura efetuou o pagamento dos salários e também das férias de 1/3 para os servidores temporários. No entanto, alguns profissionais que já tinham direito a esse pagamento ainda não o receberam. Além disso, a progressão por tempo de serviço também não foi aplicada para todos que deveriam ter recebido. Essa situação está a gerar muita apreensão entre os professores”, explicou Pedro Lima.

O presidente do Sinteac explicou que, de acordo com o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), os professores contratados em ano ímpar devem ter a sua referência alterada anualmente, enquanto os contratados em ano par têm a sua referência alterada a cada dois anos. “Os professores já estão a fazer os cálculos e aguardando a mudança de referência, que é conhecida como ‘puladinha’, e quando isso não acontece, eles procuram o Sinteac”, relatou.

O Sindicato já entrou em contato com o Secretário Municipal de Educação para solicitar explicações e agilizar a regularização do pagamento, que deveria ter sido feito em janeiro. “Estamos a cobrar da gestão que a situação seja resolvida o mais breve possível, de acordo com o PCCR, para que os professores tenham o direito que lhes é devido”, afirmou Pedro Lima.

O sindicato está a reunir informações sobre o número de professores que ainda não receberam o pagamento das férias e da progressão, e irá novamente solicitar uma reunião com a Secretaria de Educação para encontrar uma solução para o problema, tendo em vista que o anuncio do pagamento foi repercutido em veículos de comunicação

Em resposta, o secretário municipal de educação, Edivaldo Gomes, destacou que o pagamento é realizado conforme a conclusão de um ciclo de um ano.

“Nós realizamos na sexta-feira o pagamento de todos os servidores, o pagamento normal, mas também o pagamento de férias correspondente a um terço das férias dos servidores provisórios, tanto do pessoal de apoio, servidores administrativos, quanto dos professores assistentes mediadores, para todos aqueles que completaram o ciclo de 12 meses referente ao exercício de 2023. Aqueles que por acaso não completarem nos meses seguintes, de julho a dezembro, também receberão o seu terço de férias. Portanto, o pagamento realizado na sexta-feira foi apenas para aqueles que nosso sistema de folha de pagamento identificou como tendo completado um ciclo de 12 meses. Portanto, eles já têm direito a um terço de férias. Se por acaso houver algum servidor que ache que completou seu ciclo de 12 meses e ainda assim não receber seu pagamento de férias, ele precisa procurar a secretaria para que possamos verificar o que de fato aconteceu. Além disso, também realizamos as progressões de acordo com o que combinamos com o sindicato que representa a categoria, das progressões dos servidores efetivos. Nós implementamos isso também neste mês. Portanto, se houver alguém que tenha tido algum problema com relação a essa progressão, estamos à disposição para verificar se realmente essa pessoa tem direito a progredir agora ou não. Se tiver, vamos regularizar a partir do pagamento deste mês de julho. Portanto, cumprimos mais um acordo com o sindicato e a categoria. É isso que vamos continuar fazendo. Temos procurado tratar bem o nosso servidor do ponto de vista da valorização profissional e é isso que estamos fazendo”, disse.

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