Foto: Arnaldo Alves/Arquivo AEN
Redação Juruá Online
A partir desta terça-feira, 1, todos os produtores rurais do Acre devem realizar a Declaração de Rebanho junto ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF). O procedimento, que é anual, é obrigatório para garantir a regularização dos animais e assegurar a sanidade do rebanho, conforme destacou o médico veterinário Luiz Leite, do IDAF.
Os produtores têm até o dia 30 de novembro para atualizar o cadastro de seus animais. A não realização do processo pode resultar no bloqueio da propriedade, impedindo a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) e podendo gerar advertências ou multas, que variam conforme a quantidade de animais na propriedade. Em casos reincidentes, a penalidade é ainda mais rigorosa, com a aplicação de multas de R$ 22,72 por animal.
A declaração pode ser feita tanto presencialmente, nas unidades locais do IDAF, que funcionam de 7h às 14h, quanto de forma online, através do site oficial do instituto, oferecendo maior comodidade aos produtores que desejarem realizar o procedimento à distância.
Luiz Leite destacou que a declaração abrange todas as espécies de animais presentes nas propriedades rurais, como bovinos, ovinos, caprinos, suínos, dentre outros. Além disso, o cadastro no IDAF é essencial para os produtores que pretendem adquirir agrotóxicos, uma vez que a compra desses produtos só é permitida mediante o registro atualizado.
A atualização cadastral é fundamental para a sanidade do rebanho e a economia do Acre. Um cadastro robusto permite que o IDAF desenvolva ações eficazes de controle sanitário, protegendo a saúde dos animais e garantindo o status de área livre de febre aftosa, o que reflete diretamente na economia local.
Luiz Leite finalizou com um convite aos produtores rurais para manterem a parceria com o IDAF, reforçando a importância de realizar a declaração de rebanho, garantindo a regularidade da produção e contribuindo para a saúde e segurança do rebanho acreano.
“Essa parceria entre o instituto e a classe produtiva é fundamental para mantermos o status sanitário do nosso rebanho e proteger a economia do estado”, concluiu o veterinário.