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Prefeitura planeja ações de contingência para praga do mandarová

Durante a visita os agricultores foram ouvidos pelas equipes

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O Prefeito em Exercício Henrique Afonso visitou nesta segunda,16, propriedades rurais atacadas pelo mandarová nos ramais da branca e ramal 2 com o secretário Eutimar Sombra e técnicos da secretaria para avaliar prejuízos dos agricultores e propor ações.

Durante a visita os agricultores foram ouvidos pelas equipes.

“A gente tem um prejuízo, um prejuízo fantástico, porque a gente fica um monte de tempo sem fazer farinha, né? Sem depender da roça, esperando que ela se recupere, para você poder começar a fazer. Se a gente não tiver uma ajuda de outro lado, a gente fica com prejuízo eternamente”, disse o agricultor José Gomes Leandro, 75, do Ramal Dois.

“Os prejuízos são muitos, desde a diminuição da quantidade da macaxeira, a qualidade do produto. A gente praticamente tem perda aí na roça madura de 50%, 60%. Na roça nova, você tem, se for a roça pequena, você tem perda de 100%. É perda total”, disse o agricultor Carlenilson Carneiro Leão.

Foto: Ascom

O objetivo da prefeitura é mobilizar recursos para amenizar as perdas dos produtores. “A gente espera que o prefeito agora, tendo conhecimento das necessidades da gente, procure recursos. Assim como tem os auxílios de pesca, os auxílios sobre alagação, essas coisas, venha ter também para a praga da lagarta também”, completou Carlenilson.

A presença do poder público traz um alento aos agricultores que passam a ter maior visibilidade para suas questões.

“A gente agradece a presença de todos aqui, do prefeito que veio até aqui, o secretário e o técnico também, como também toda a equipe que está aqui para olhar para a nossa necessidade”, disse o agricultor Francisco Tavares de Almeida, morador da Fundiária.

O prefeito em exercício Henrique Afonso irá tomar algumas medidas imediatas para enfrentar o problema.

Foto: Ascom
Foto: Ascom

“Já amanhã mesmo pretendo tomar alguns encaminhamentos por um socorro aos agricultores com relação ao Mandarová, porque a situação é grave.

A gente sabe que a Mandarová está trazendo um prejuízo que nós não sabemos ainda nem a dimensão. O fato é que os produtores, nesse ano, enfrentaram essa problemática. O que nós já estamos sabendo é que nós poderemos ter 50% de redução da produção da farinha. Isso implicou num problema muito sério na mandiocultura, que representa 42% do nosso PIB aqui da região do Juruá.

Vamos chamar a universidade, a Embrapa, o Estado, através do IDAF, da Secretaria de Produção do Estado, a nossa Secretaria da Agricultura e Pesca, e vamos nos reunir. Tem coisas importantes que nós precisamos aqui já ir pensando de como que nós vamos lidar e dar o encaminhamento. O primeiro deles é como nós vamos trabalhar para auxiliar e prestar um socorro aos produtores que tiveram um prejuízo sem tamanho.

Foto: Ascom
Foto: Ascom

O segundo é a questão dos borrifadores, porque os que eles têm e dispõem é só para a roça mais baixa. Para as roças mais altas, precisa de um borrifador adequado. E aí nós vamos discutir isso amanhã. E, no mais, é valorizar e apostar na questão do associativismo e das cooperativas.

Acho que os produtores precisam se organizar em associações, porque isso vai facilitar muito mais para que a gente possa trabalhar”.

O Prefeito em Exercício afirmou a intenção de que haja um plano de contingência permanente para a questão do mandarová, que tem se tornado mais frequente.

“Eu estava dizendo na reunião aqui com os produtores que como existe um plano de contingência todo ano em relação à alagação, e nós não sabemos se todo ano vai ter alagação, mas a partir do mês de novembro a gente já tem uma previsão do que nós podemos providenciar em caso de alagação dos prejuízos que a alagação dá. Da mesma forma, Mandarová tem acontecido com muita frequência”.

“De primeiro era de 4 em 4 anos, como os produtores têm nos informado, mas agora está com mais frequência. Então, o que eu percebo, se isso é uma praga que está trazendo prejuízo muito grande para a nossa economia regional, trazendo principalmente prejuízo para os nossos produtores, a gente precisa já prestar atenção a isso. Todo ano a gente já ter uma previsão para que a gente possa ter uma prevenção e preparar os produtores para esse empreendimento com a ajuda do Poder Público”.

Com informações Assessoria de Comunicação

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