Um poodle gigante em Madri se tornou o primeiro cão na Espanha a testar positivo para a variante britânica do coronavírus.
O cão de 14 anos estava assintomático, mas foi diagnosticado como portador do vírus após um exame nasal realizado pelo Centro de Vigilância em Saúde Veterinária (Visavet) da Universidade Complutense de Madri.
Os pesquisadores que examinaram os resultados dos exames feitos no poodle encontraram até 12 mutações genéticas da proteína spike do coronavírus – nove das quais eram características da variante do Reino Unido, conhecida como B.117
Sob a orientação do professor José Manuel Sánchez-Vizcaíno, os pesquisadores da Visavet realizaram um estudo em larga escala da prevalência do SARS-CoV2, que produz o Covid-19, em animais de estimação em toda a Espanha, informou o jornal La Vanguardia.
A pesquisa, intitulada Estudio del potencial impacto de la Covid-19 en mascotas y linces, iniciou o monitoramento da transmissão do vírus em animais de estimação em 2020.
As principais descobertas sugerem que o vírus é menos comum em animais de estimação do que em humanos e quase sempre é transmitido a um animal de estimação por um tutor infectado.
Cerca de 95% dos animais estudados foram infectados pelo contato com humanos e a maioria não desenvolveu sintomas. Até agora, os exames de cerca de 800 cães e gatos, quase 100 furões, 24 linces e uma doninha selvagem. Todos foram examinados como parte do estudo.
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