Se Kim Potter for condenada, poderá ser presa por até 10 anos, além de pagar uma multa de US$ 20 mil (R$ 113 mil).
Kim Potter, a ex-policial acusada do homicídio culposo de Daunte Wright, de 20 anos, pagou a fiança de US$ 100 mil (R$ 564 mil) e saiu da prisão na quarta-feira (14). Ela deverá ir à primeira audiência na Justiça dos Estados Unidos nesta quinta-feira.
Os promotores querem provar que Potter, de 48 anos, foi negligente e que assumiu um risco desnecessário ao atirar em Wright.
Se ela for condenada, poderá ser presa por até 10 anos, além de pagar uma multa de US$ 20 mil (R$ 113 mil).
Ela pediu demissão da polícia na terça-feira.
A morte de Wright
Wright foi abordado pelos agentes no bairro de Brooklyn Center, na cidade de Mineápolis, no domingo (11) por circular em um veículo com a documentação atrasada e deixar algo pendurado no retrovisor.
Um vídeo da ação mostra que a policial ameaça atingir Wright com um taser —um aparelho que dá choques. Só que ela dá tiros de uma arma em Wright. O chefe da polícia (que também pediu demissão) afirmou que ela se confundiu, pois achava que estava com um taser.
Morte próxima de onde ocorreu o assassinato de George Floyd
A morte de Wright aumentou ainda mais a tensão no subúrbio de Mineápolis no momento em que acontece o julgamento de Derek Chauvin, ex-policial acusado de matar George Floyd.
Em uma abordagem policial, Chauvin ajoelhou-se sobre o pescoço de Floyd, que já estava algemado, asfixiando-o até a morte. Ele havia sido detido por suspeita de usar uma nota de 20 dólares falsa em um mercado.
G1 MUNDO