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Polícia Civil já ouviu duas pessoas em investigação após vídeo de professor em ato sexual com aluno viralizar no AC: ‘sigilo’

Delegado informou que investigação em andamento e que não pode passar mais detalhes para não atrapalhar. Professor foi demitido após divulgação do vídeo.

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Foto: Bruno Vinicius/Arquivo pessoal

A Polícia Civil informou que abriu um auto de investigação preliminar para apurar a conduta do professor da Escola Flodoardo Cabral, em Cruzeiro do Sul, que foi flagrado em ato sexual com um aluno de 15 anos. A cena foi filmada em agosto em uma área de mata na zona rural da cidade do interior do Acre, mas começou a circular nas redes sociais na semana passada.

O delegado da cidade, Renan Santana, informou que ainda não pode confirmar se há indícios de crime no caso. “A investigação está em andamento, de modo que a resposta pode prejudicar se fornecida.”

Até a última segunda-feira (20), duas pessoas foram ouvidas na delegacia, mas o delegado não informou quem seriam esses interrogados, porque, segundo ele, o caso está “sob sigilo”.

Após a repercussão do caso, a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) informou, por meio de nota, que o homem era professor temporário da rede estadual em Cruzeiro do Sul e que o contrato com ele foi “rescindido imediatamente”. Além disso, a pasta afirmou que solicitou a abertura de processo interno para a devida apuração das informações.

“A segurança, a integridade física, psíquica ou moral dos estudantes, além da qualidade do ensino é prioridade para esta gestão, não sendo admitidos quaisquer atos que venham a ferir esses princípios”, disse a nota assinada pelo secretário Aberson Carvalho.

A diretora da Escola Flodoardo Cabral, Lucilene Oliveira, afirmou que logo depois que tiveram conhecimento do caso, no mês de setembro, o professor foi devolvido à secretaria e a família do estudante foi orientada a procurar a Polícia Civil.

“A princípio, a pessoa que fez a denúncia disse que não era aluno, mas com a ajuda da família, a gente descobriu que realmente era o menino e no momento que descobrimos, já fizemos a devolução do professor que estava trabalhando com prestação de serviço. Isso foi no início de setembro que nós descobrimos. Imediatamente, a gente devolveu à secretaria com relatório e orientamos a família a procurar a delegacia do menor e o problema foi resolvido”, afirmou Lucilene.

A diretora da escola completou que esse tipo de caso não é divulgado pela escola, para não expor os estudantes. “É um caso que aconteceu já há bastante tempo, está com mais de um mês que foi resolvido, tomaram todas as providências. Agora, é um caso que a gente não divulga, que envolve menores, envolve aluno. A gente tem que entender que estamos trabalhando com adolescentes, com menores. E esses menores, sim, precisam ser protegidos. Não pode ser exposto dessa maneira.”

Ela disse ainda que esse foi o único episódio envolvendo esse professor, que até então não tinham tido nenhum problema com ele. E ressaltou que o caso não aconteceu na escola e nem em qualquer atividade escolar, e sim em uma localidade na zona rural.

Por G1 Acre

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