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Polícia Civil do Rio investiga morte de imigrante congolês espancado por cobrar dívida

Moïse Kabamgabe, que morava no Brasil desde 2014, teria sido agredido por cinco homens em quiosque no qual havia trabalhado

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ) investiga a morte do imigrante congolês Moïse Kabamgabe, de 24 anos, ocorrida na última segunda, 24. O assassinato foi descoberta pela família na terça, 25, e Kabamgabe foi enterrado apenas no domingo, 30. Kabamgabe havia emigrado para o Brasil em 2014 como refugiado político, ao lado da mãe e de irmãos, fugindo da guerra no Congo. Segundo a família, ele havia ido a um quiosque no Posto 8, na Barra da Tijuca, para cobrar o pagamento de dois dias que havia trabalhado e teria sido então espancado até a morte por cinco pessoas. Os parentes de Kabamgabe fizeram um protesto no sábado, 29, na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, e no domingo, no cemitério do Irajá, durante o enterro.

As investigações ocorrem na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). “Os agentes analisaram imagens de câmeras de segurança e estão, neste momento, em diligências para identificar e prender os autores do crime”, afirmou a Polícia Civil em nota; a corporação também negou denúncia feita pelos parentes de que órgãos de Kabamgabe teriam sido roubados, afirmando que “as imagens do exame de necropsia mostram o tórax aberto com os órgãos dentro” e nenhuma lesão no tórax além das que o levaram à morte. Kabamgabe foi agredido por pelo menos 15 minutos, o que foi captado pelas câmeras do quiosque. Os agressores usaram pedaços de madeira e um taco de beisebol. Ele foi encontrado em uma escada, amarrado e já sem vida.

Por Jovem Pan

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