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‘Piratas do Juruá’: Homens saqueiam a mão armada usando barcos e aterrorizam pescadores

Pescadores denunciam à polícia ocorrência de assaltos por homens que seguem seus barcos e atacam à noite

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Citada pela primeira vez na história por Homero, na Grécia antiga, em sua Odisseia, a pirataria, ato de roubo a cargas e bens transportados em navios em alto mar, está voltando a acontecer, guardadas as devidas proporções histórias e geográficas, no interior do Acre, na Amazônia brasileira. Uma queixa registrada na Delegacia Geral de Polícia de Cruzeiro do Sul, no Juruá, revela que os piratas da atualidade, agora também conhecidos como “ratos da água”, atacaram e roubaram o fruto do trabalho de pescadores depois de vários dias a bordo de barcos no rio Juruá, na região entre o Acre e o Amazonas.

Como faziam os gregos da antiguidade, que navegavam em rotas comerciais para pilhar os navios mercantes de fenícios e assírios, cujos primeiros registros datam de 735 a.C, os piratas da modernidade navegam ao encontro dos pescadores e assaltam o que encontram nos barcos atacados, sob muita violência e ameaças de morte.

Foi o que aconteceu nos últimos dias na região do Juruá. Segundo a polícia, pescadores que navegavam pelo rio, de Cruzeiro do Sul com destino aos municípios do chamado baixo Amazonas, no vizinho Estado, foram surpreendidos com o ataque dos piratas da modernidade, com um assalto à mão armada. Três homens chegaram de bote e atacaram os tripulantes.

Uma das vítimas, identificada por Carlos Rebouças, um pescador profissional, disse à polícia que ele e seus companheiros de trabalho pararam para dormir numa comunidade chamada Novorizontino, próximo à cidade de Guajará, já no Amazonas. Era noite quando três homens chegaram num bote e anunciaram o assalto.

Os homens levaram fardos de refrigerantes, comida, os celulares, todo o peixe pescado e armazenado em geleiras, além de revirarem toda a embarcação, a procura de outros bens. Este não foi o único ataque na região, com o mesmos modus operandi. Os pescadores revelam medo de novos ataques.

Via-Contilnet

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