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Operação apreende 3,8 toneladas de carne bovina clandestina, após merenda escolar em Cruzeiro do Sul apresentar mau cheiro

Além da apreensão das carnes, que passaram por perícia da Polícia Civil e foram enterradas no aterro sanitário, as Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal irão recolher o produto em todo o estado.

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Acre (Idaf) realizaram uma operação na quarta-feira (26) para apreender 3.800 kg de carne bovina clandestina em Rio Branco. A ação contou com a participação da Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, além das polícias Civil e Militar.

Durante a operação, foram encontrados charques expostos à venda com rótulos irregulares e outros armazenados sem identificação em uma frutaria, que pertencia ao mesmo proprietário da fábrica. O promotor de Justiça Fernando Cembranel acompanhou a operação, que resultou na prisão em flagrante do gerente e do responsável técnico da fábrica. Essa fábrica comercializava charque bovino com uso de sal mineral animal, imprópria para consumo humano, e não seguia condições adequadas de higiene.

A operação teve início após denúncia ao Idaf de que uma marca de charque da merenda escolar de Cruzeiro do Sul apresentava mau odor e irregularidades na rotulagem. O Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do MPAC realizou uma inspeção e descobriu que o endereço de fabricação no rótulo era falso. No endereço correto, a equipe verificou que a produção ocorria sem proteção adequada, com carnes expostas ao ar livre, destinadas ao mercado local e à merenda escolar.

A fábrica já havia sido desativada antes da operação desta quarta-feira. Além da apreensão das carnes, que passaram por perícia da Polícia Civil e foram enterradas no aterro sanitário, as Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal irão recolher o produto em todo o estado.

Com informações da Agência de Notícias do MP-AC

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