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Onze presos são denunciados por execuções durante rebelião no Presídio de Segurança Máxima do Acre

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Mais de um ano após a rebelião que resultou em cinco execuções no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, onze detentos foram formalmente denunciados pelo Ministério Público do Acre. Entre as acusações estão homicídios qualificados e outros crimes cometidos durante o motim.

A denúncia, assinada pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), é baseada em vídeos, fotografias, depoimentos e provas científicas. Entre os denunciados estão Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, que haviam fugido do Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, além de outros nove presos envolvidos na rebelião, que ocorreu em julho do ano passado.

Além deles, também foram denúnciados, Railan da Silva Santos, “Marechal”, Selmir da Silva Almeida Melo, Cleydvar Alves da Silva, Manoel Moreira da Silva, James Oliveira Bezerra, Paulo Roberto Araújo Campelo, Cleber da Silva Borges, José Ribamar Alves de Souza e Gelcimar Pinto de Macedo.

Os acusados são responsabilizados por cinco homicídios qualificados com os agravantes de crueldade e uso de armas restritas, além de tentativa de homicídio contra policiais penais, sequestro qualificado e constrangimento ilegal contra outros detentos. Segundo a denúncia, alguns presos foram forçados a mudar de facção ou se converterem a uma religião para escaparem da morte.

A rebelião teve início em 26 de julho do ano passado, durando mais de 24 horas, com os detentos tomando controle da prisão após renderem um policial penal que entregava refeições. Cinco detentos foram brutalmente assassinados, incluindo três lideranças de uma facção criminosa, que foram decapitados. A ação terminou após longas negociações e levou à transferência de 14 presos para um presídio federal.

A denúncia foi encaminhada à 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, e se aceita, os acusados passarão a ser réus pelos crimes cometidos durante a rebelião.

Com informações O Alto Acre

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