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Nova Política Nacional de Ensino Médio promete reformular a educação e reduzir a evasão escolar

As principais alterações incluem o aumento da carga horária total para três mil horas durante os três anos do ensino médio, sendo 2.400 horas destinadas a disciplinas tradicionais como Língua Portuguesa, Matemática e Geografia, que antes somavam 1.800 horas. As 600 horas restantes serão alocadas para itinerários formativos, permitindo aos alunos escolherem áreas de estudo específicas, como Ciências Humanas e Matemática.

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A nova Política Nacional de Ensino Médio, a ser implementada em 2025, traz mudanças significativas para a educação no Brasil, com o intuito de tornar o ensino mais atrativo e de reduzir a evasão escolar, que atinge 5,9% nesta etapa, conforme o Censo Escolar. Atualmente, 7,7 milhões de alunos estão matriculados no ensino médio, o ciclo com a maior taxa de abandono na educação básica.

As principais alterações incluem o aumento da carga horária total para três mil horas durante os três anos do ensino médio, sendo 2.400 horas destinadas a disciplinas tradicionais como Língua Portuguesa, Matemática e Geografia, que antes somavam 1.800 horas. As 600 horas restantes serão alocadas para itinerários formativos, permitindo aos alunos escolherem áreas de estudo específicas, como Ciências Humanas e Matemática.

Além disso, a legislação amplia a lista de disciplinas obrigatórias, que agora inclui Inglês, Artes, Educação Física, Biologia, Física, Química, Filosofia, Geografia, História e Sociologia, a serem ministradas em todos os anos do ensino médio. Na rede pública, cada escola deverá oferecer pelo menos dois itinerários formativos, enquanto as instituições particulares terão liberdade na decisão.

Entretanto, tiveram veto as alterações previstas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que não refletirão as novas diretrizes do ensino. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a proposta que buscava incluir conteúdos dos itinerários formativos no exame, o que poderá diminuir a ênfase nessa flexibilidade curricular.

O relator da proposta, deputado Mendonça Filho, defende que, apesar dos vetos, a reforma mantém a essência de articular a educação técnica com o ensino básico, proporcionando maior autonomia aos alunos. Uma pesquisa Datafolha aponta que 65% dos estudantes desejam uma educação que permita não só disciplinas tradicionais, mas também a escolha de áreas de aprofundamento.

A implementação do novo modelo começará para os alunos da primeira série em 2025, seguindo para as demais séries nos anos subsequentes. O ensino médio será oferecido exclusivamente de forma presencial. As mudanças visam revitalizar a educação dos jovens, reduzir a evasão e adequar o currículo às necessidades contemporâneas.

Com informações do Extra

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