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No Juruá, 21 são condenados a mais de 330 anos por organização criminosa e tráfico de drogas

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Condenados foram alvos da ‘Operação Carthago’ da PF e denunciados pelo MP-AC. Operação foi deflagrada em fevereiro de 2019 para combater organizações criminosas que atuavam na região do Juruá.

Após denúncia feita pelo Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC), as 21 pessoas investigadas pela Polícia Federal na ‘Operação Carthago’, foram condenadas pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico. Somadas, as penas chegam a 334 anos e cinco meses de prisão.

A operação foi deflagrada em fevereiro de 2019 nos municípios de Cruzeiro do Sul, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo e cumpriu mais de 40 mandados judiciais. O objetivo foi combater o tráfico de drogas e atividades de organizações criminosas na região do Juruá.

Conforme o MP-AC, as penas variam entre cinco anos e quatro meses, e 30 trinta anos e 10 meses de prisão. A maioria dos réus foi condenada por integrar organização criminosa, um total de 18 pessoas. Já três deles receberam penas por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Segundo a denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Júlio César de Medeiros, o grupo criminoso atuava com o tráfico de drogas, sobretudo no município de Cruzeiro do Sul.

Para os promotores do caso, a atuação do grupo criminoso contribuiu para o aumento da violência tanto na região como em todo o estado. Ainda segundo o MP, embora os réus tenham sido condenados, o órgão vai recorrer das sentenças para tentar aumentar as penas.

“Os réus receberam a devida condenação. A expectativa, porém, é que as penas possam ser aumentadas para corresponder à precisa reprovabilidade das condutas praticadas”, disse o promotor Ildon Maximiano, membro do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A PF chegou a informar, na época da deflagração da ação, que durante várias fases da operação foram apreendidos aproximadamente 100 quilos de droga nos municípios do Vale do Juruá.

Por G1

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