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Netanyahu rejeita condições do Hamas para acordo sobre libertação de reféns | CNN Brasil

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou neste domingo (21) as condições apresentadas pelo Hamas para encerrar a guerra e libertar os reféns. Entre as exigências estaria a retirada completa de Israel da Faixa de Gaza e deixar o Hamas no poder.

Enquanto os aviões israelenses recomeçavam a bombardear Khan Younis, no sul de Gaza, Sami Abu Zuhri, integrante de alta patente do Hamas, disse à Reuters que a recusa do líder israelense em encerrar a ofensiva militar “significa que não há chance de retorno dos cativos [israelenses]”.

“Em troca da libertação dos nossos reféns, o Hamas exige o fim da guerra, a retirada das nossas forças de Gaza, a libertação de todos os assassinos e violadores. E deixando o Hamas intacto”, pontuou Netanyahu em comunicado.

“Rejeito abertamente os termos de rendição dos monstros do Hamas”, destacou.

Um acordo negociado no final de novembro do ano passado entre os Estados Unidos, Catar e Egito resultou na libertação de mais de 100 reféns que foram levados para Gaza durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, em troca da libertação de 240 palestinos detidos em prisões israelenses.

Pressão para libertação dos reféns

Desde que o acordo terminou, Netanyahu tem enfrentado pressão crescente para garantir a libertação dos 136 reféns que permanecem em cativeiro.

O primeiro-ministro também adotou uma posição mais forte do que anteriormente sobre a questão do Estado palestino. “Não comprometerei o controle total da segurança israelense de todo o território a oeste do rio Jordão”, afirmou.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na sexta-feira (19) que conversou com Netanyahu sobre possíveis soluções para a criação de um Estado palestino independente, sugerindo que um caminho poderia envolver um governo não militarizado.

Netanyahu reagiu aos comentários de Biden, repetindo que insistiria no “total controle de segurança israelense sobre todo o território a oeste da Jordânia”.

Ele ressaltou que enfrentou “pressões internacionais e internas” para mudar de posição.

“A minha insistência foi o que impediu durante anos o estabelecimento de um Estado palestino que representaria um perigo existencial para Israel”, argumentou.

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