booked.net

Navio com gado do Brasil causa mau cheiro e incomoda moradores na Cidade do Cabo | CNN Brasil

Compartilhe:

navio-com-gado-do-brasil-causa-mau-cheiro-e-incomoda-moradores-na-cidade-do-cabo-|-cnn-brasil

Um navio que transportava milhares de cabeças de gado causou mau cheiro e incômodo na turística Cidade do Cabo, na África do Sul.

A embarcação partiu do Brasil transportando cerca de 19 mil cabeças de gado e atracou na Cidade do Cabo no domingo (18), trazendo consigo mau cheiro que invadiu o centro da cidade.

Ela estava programada para continuar sua viagem para o Iraque nesta terça-feira (20), segundo autoridades portuárias.

Alguns moradores pensaram que uma grande rede de esgoto próxima havia entupido ou que estavam sentindo cheiro de algum problema no encanamento doméstico, relatou uma testemunha à Reuters.

Um conselheiro municipal local, no entanto, confirmou na segunda-feira (19) que o cheiro era de fato do navio “Al Kuwait”, que foi imediatamente abordado por inspetores do Conselho Nacional de Sociedades para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (NSPCA, na sigla em inglês) na noite de domingo.

“De acordo com a última atualização do agente do navio e do operador do terminal, a partida estimada do navio permanece em 20 de fevereiro de 2024”, informou o operador portuário Transnet em um comunicado nesta terça-feira (20).

A Transnet destacou que a embarcação atracou para receber ração animal, combustível e avaliações veterinárias para os bovinos.

A NSPCA, que faz campanha contra o transporte de animais vivos, apelidou a embarcação de “navio da morte do Kuwait” e atribuiu o odor às péssimas condições que os animais enfrentaram, após passarem duas semanas e meia a bordo, com acúmulo de fezes.

“As fezes que o gado estava depositando já estavam basicamente até o topo de seus cascos em alguns currais”, alertou à Reuters Grace le Grange, inspetora sênior que embarcou no navio.

“Em geral, o gado em si não estava em condições fisicamente ruins em termos de peso, mas nossa preocupação é o que acontece quando isso volta para o oceano”, ressaltou.

Le Grange pontuou que vários animais tiveram que ser sacrificados devido a ferimentos.

Compartilhe:

LEIA MAIS

Rolar para cima