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“Não defendo o métodos do Hamas, mas precisamos compreender o contexto de décadas de agressões impunes na compreensão da situação atual”, diz Hildo Montezuma

Ele ressalta a importância de contar toda a história, destacando que a resistência palestina é uma luta contra a invasão de terras e pela autodeterminação.

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Willamis França

Nesta edição do podcast Conversa Franca, o professor Hildo Montezuma, pedagogo formado pela Universidade Federal do Acre, mestre em educação pela UFAC, e concluindo o seu doutorando em políticas públicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, discute de forma detalhada o conflito entre Palestina e Israel.

O professor, membro do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz, destaca a perspectiva de agressão colonial vivida pelo povo palestino nos últimos 76 anos. Ele ressalta a importância de contar toda a história, destacando que a resistência palestina é uma luta contra a invasão de terras e pela autodeterminação.

Hildo Montezuma aborda a influência das grandes agências de comunicação, como a Sociedade Press dos EUA, Reuters da Inglaterra e AFP da França, controladas por mega bilionários, na formação da opinião mundial sobre o conflito.

Ao analisar a defesa de Israel contra o terrorismo, o professor questiona a narrativa predominante e destaca a falta de oportunidade para os palestinos se defenderem das agressões contínuas.

A discussão se estende para as resoluções da ONU em 1947, conduzidas pelo chanceler brasileiro Oswaldo Aranha, que instituíram os Estados de Israel e Palestina na Palestina histórica. Montezuma critica a não satisfação com essas resoluções, levando à invasão de terras e ao massacre de aldeias palestinas.

O professor expõe o impacto contínuo desses eventos na vida diária dos palestinos, desde a Nakba em 1948 até os ataques recentes em Gaza, classificados como limpeza étnica pela ONU. Ele destaca as condições extremas que moldam a mentalidade de resistência, abordando as motivações por trás das ações do Hamas.

Na entrevista, Hildo Montezuma enfatiza que não é um simpatizante do Hamas e expressa sua discordância com seus métodos. No entanto, ele ressalta a importância de compreender o contexto de décadas de agressões impunes na compreensão da situação atual.

Para uma análise completa e detalhada, assista na proxima segunda 04/12/2024 atraves do canal 10.1 TV é rádio jurua, ou pelos streams instagran do Juruá online e Facebook do Juruá online

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